Descrição enviada pela equipe de projeto. Dentro do nosso trabalho de campo nas cidades asiáticas, levando em consideração um contexto de crescentes ameaças de desastres naturais e do aquecimento global, encontramos culturas de habitações adaptáveis na margem dos catástrofes naturais, comportamentos ecológicos e arquitetônicos tradicionais que se assimilam aos elementos do meio natural e métodos para ajudar a manter e continuar estes fatos.
Atualmente, com a rápida urbanização do sudeste asiático, especialmente de China à Indochina, o ato de observar as arquiteturas, comunidades indianas e tradicionais é sinônimo da observação de sua própria destruição e aceitação. A vida de apenas sobreviver, frequentemente se submetendo a ambientes ilegalmente densos, é em grande medida dependente da capacidade de tolerar a ambiguidade, qualidades especiais de semitransparência e gradações.
Este projeto é composto por nove unidades residenciais, num bairro residencial. O projeto demandou duas vagas de estacionamento para cada unidade, criando uma condição de que metade do terreno é coberta por áreas de estacionamento e vias de acesso. Tentamos criar uma residência de baixa densidade que se abre ao entorno, mediante a criação de margens compartilhadas entre as unidades vizinhas.
Usando as calçadas que rodeiam e as vagas de estacionamento para criar margens na arquitetura, espaços cobertos ao ar livre são inseridos em diferentes lugares, que foram ajustas de acordo com simulações de vento. É uma arquitetura porosa que permite uma brisa e produz sombras. A vida se abre ao exterior e espera-se que seja cada vez mais diversificada e pública.